Consideramos dor crônica a dor que persiste além do tempo normal de cicatrização e apesar dos analgésicos.
50% dos adultos tem um ou mais tipos de dor e elas tendem a agravar com o envelhecimento.
Existem 2 tipos de dor:
1- nociceptiva é a dor doída, em aperto, latejante ou em cólica
2 – neuropática é dor que queima, arde, dá choque, formiga ou em pontada.
Apesar de tantos medicamentos disponíveis o que vemos é que:
* poucas pessoas morrem DE dor…
* muitas pessoas morrem COM dor…
* a maioria das pessoas VIVEM com dor!
Por que?
No fundo a dor é subtratada por ser considerada normal na velhice. O idoso não informa até por medo de saber o que está por trás da dor. Tem falsas crenças de ser sensível demais, ter que tolerar e não reclamar.
Por outro lado há uma confusão entre dor e sofrimento.
DOR é um estímulo! s
SOFRIMENTO é o significado… é a dor não compreendida!!!
MUITAS VEZES A DOR É UM PEDIDO DE SOCORRO EMOCIONAL !
As mudanças advindas com o envelhecimento fazem da dor uma síndrome multifatorial!
O que vejo na minha rotina como geriatra é que a dor é um produto da história de cada um… A dor não é apenas física mas psíquica, emocional e espiritual.
A dor real está mais associada a solidão.
Vivemos a globalização da indiferença onde as selfies são mais importantes que estender as mãos!
É difícil lidar com quem sofre pois muitas vezes elas nos fazem olhar para nossa própria dor… e quem quer ver?
A dor talvez seja a maior manifestação do sofrimento e do desamor.
E o que é o amor? Muito além de gostar, de querer bem, o maior gesto de amor é a humanidade!
Dar ao outro o divino direito de ser humano…
No final das contas, com toda a evolução da medicina o amor é ainda o melhor remédio…
Amar Cura
Roberta França
Medicina Geriátrica
De Corpo e Alma
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